Testemunho e Testamento
A única certeza que tenho
É a certeza da morte
Então que ela me venha de surpresa
Me pegue e me enlace,
Me enrede e me emaranhe
Em seus braços tépidos e frios.
Mas que me dê a oportunidade
No ultimo instante,
De rever na minha mente
O filme da minha vida.
Que eu possa sentir o gosto
“Que tenha valido a pena”!
Não quero morrer aliviada
E nem contemplando o mundo.
Prefiro morrer na peleja
Do que morrer descansada em meu leito.
Prefiro morrer com o peito rasgado
Do que do suspiro tranqüilo me deixe escapar a vida.
Prefiro a morte em prantos, em gritos desbravados
Do que a solidão da indolência de não ter partido.
Prefiro ainda que me doa mais, morrer sabendo que estou morrendo
Do que fazer um esforço para desejar a continuar no confortável descaso.
Prefiro a morte caída, dolorosa, titubeante
Que me faça sentir o quanto desejei a vida.
Que até o ultimo instante, ainda brigando contra ela
Possa recebe-la de braços abertos,
Negando-a mas aceitando-a no final.
Que cale, minha palavra esbravejante,
Que amarre, minhas mãos batalhadoras,
Que cegue,meus olhos desejosos,
Que termine enfim por me encarcerar
Junto ao infinito, finitamente estático
De mim mesma!
É a certeza da morte
Então que ela me venha de surpresa
Me pegue e me enlace,
Me enrede e me emaranhe
Em seus braços tépidos e frios.
Mas que me dê a oportunidade
No ultimo instante,
De rever na minha mente
O filme da minha vida.
Que eu possa sentir o gosto
“Que tenha valido a pena”!
Não quero morrer aliviada
E nem contemplando o mundo.
Prefiro morrer na peleja
Do que morrer descansada em meu leito.
Prefiro morrer com o peito rasgado
Do que do suspiro tranqüilo me deixe escapar a vida.
Prefiro a morte em prantos, em gritos desbravados
Do que a solidão da indolência de não ter partido.
Prefiro ainda que me doa mais, morrer sabendo que estou morrendo
Do que fazer um esforço para desejar a continuar no confortável descaso.
Prefiro a morte caída, dolorosa, titubeante
Que me faça sentir o quanto desejei a vida.
Que até o ultimo instante, ainda brigando contra ela
Possa recebe-la de braços abertos,
Negando-a mas aceitando-a no final.
Que cale, minha palavra esbravejante,
Que amarre, minhas mãos batalhadoras,
Que cegue,meus olhos desejosos,
Que termine enfim por me encarcerar
Junto ao infinito, finitamente estático
De mim mesma!
Lora
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