A África dos Meus Sonhos - Parte 2 - Kenya
Pegando o gancho do post anterior, o sonho era ver o Kilimanjaro de perto. Algumas coisas me tiraram do eixo. Kari uma das amigas de Luanda me pediu que fizesse uma gentileza e levasse um presente a sua afilhada de uma Ong de uma escola no Kênya. Claro que prontamente disse sim!
Para mim seria um prazer.
Foto com a bateria do celular fraca mas note a mordomia do meu hotél em Nayrobi
Esse era o quarto, lindo e aconchegante!
Nas paredes do Hotel Safari Park eu já imaginava o que a Africa me ofereceria.
Entrando no clima!
Bem, na manhã seguinte a minha chegada em Nayrobi eu aguardava anciosamente pela moça da Ong para que lhe entregasse o presente que Kari mandou.
Eram nove da manhã quando o interfone do quarto tocou e eu fui a recepção onde ela me aguardava.
O seu nome Jorney Odiambo, tipico nome local. Uma moça de estatura mediana e um grande sorriso que me deu um aperto de mão e eu imediatamente lhe estendi os pacotes que Kari havia enviado a ela.
Qual foi a surpresa que ela em inglês me falou : - aceitamos o presente mas fazemos questão de que você vá conosco até a escola para entregar. Eu não hesitei e como costumo fazer sempre, disse SIM!
Eu tenho essa mania de dizer sempre sim, o que me faz me meter em encrencas com facilidade.
As aventuras já fazem parte da minha curiosidade nata.
Lá fui eu com Jorney e outro rapaz que nunca vi na vida, saindo do Hotel em um carro antigo, saindo de Nairobi e pegando a auto estrada.
O pânico começou a tomar conta de mim depois de duas horas de viagem sem saber o que ocorria, Os dois falando no dialeto local o Suahilli e eu imaginando que já se tratava de um sequestro.
Não seria incomum já que alguns filmes até tratam disto.
Mas procurei ficar calma e rezar!
Eu parecia mais o burrinho do filme Sherek perguntando: - a gente já chegou?
A chegada em Kibera - Um capítulo a parte!
Oh Deus! Kibera, a maior favela do mundo, com 250 mil moradores. Eu estava lá!
As pessoas vivem em meio ao lixo que se acumula nos rios, nas ruas, sobre as casas.
Em estatística é 10 vezes maior que a Favela da Rocinha.
Meus olhos não queriam enxergar o que eu vira, a pobreza mais absoluta que se pode vislumbrar.
Eu não conseguia conceber que pessoas vivessem em meio ao lixo, expostas a epidemias de todo tipo. Sem assistência, sem direitos, simplesmente esquecidas.
Confesso que me senti suja, só de estar ali. Mas a sujeira maior vinha do incomodo de não poder fazer grande coisa, da minha impotência!
Deus, isto existe!! Eu estive lá!
Em sã consciência não é uma escolha que eu faria, mas o destino me levou a Kibera. Eu precisava ter visto isto.
A África já não era mais a dos meus sonhos, mas a África que me chamou a Kibera para ver seus filhos que sucumbem, que não entendem o que é futuro, que não almejam nada. Cujas consciências estão presas nessa realidade que praticamente muitos de nós nem sabem que existe.
Sim, a mãe África nos põe a prova, de tudo que julgamos compreender.
Nosso planeta, controverso!
E cheguei a escola:
E vi a face de Deus, naquele jovem professor que trabalhava naquele lugar de total pobreza. A sua alegria éra imensurável. Como poderia fazer seu trabalho com aquela visível satisfação?
Deus fala nessas pessoas...
Deus fala no amor, que compartilhei com essas crianças!
Eu entendo hoje porque a Angelina Jolie adotou duas crianças africanas. Eu queria levar todas comigo!
E entreguei o presente a garotinha afilhada de Kari. Acho que ela nunca teve uma boneca!
E eu queria ter levado brinquedos a todos, pensa a alegria que seria isso! Mas não era pra ser, eu não sabia onde iria.
E Deus também falou comigo naquele dia, de uma maneira muito especial!
Fiz o que sei fazer de melhor, cantei com as crianças. A canção em Suahilli chamada Malaika, que aprendi com a Anjelique Kidjo aqui mesmo no Brasil antes de viajar.
E a África novamente se tornou a África dos meus sonhos!
Porque nunca sonhei em minha vida que encontraria tanto amor em meio a tanta pobreza. Os mistérios infinitos do Criador, que presente eu ganhei!
Nunca vou esquecer desse dia. A África nunca mais foi a mesma para mim, Malaika soou de uma maneira nunca cantada antes!
Amo este continente, amo essas crianças, amo esse planeta!
Para mim seria um prazer.
Foto com a bateria do celular fraca mas note a mordomia do meu hotél em Nayrobi
Esse era o quarto, lindo e aconchegante!
Entrando no clima!
Bem, na manhã seguinte a minha chegada em Nayrobi eu aguardava anciosamente pela moça da Ong para que lhe entregasse o presente que Kari mandou.
Eram nove da manhã quando o interfone do quarto tocou e eu fui a recepção onde ela me aguardava.
O seu nome Jorney Odiambo, tipico nome local. Uma moça de estatura mediana e um grande sorriso que me deu um aperto de mão e eu imediatamente lhe estendi os pacotes que Kari havia enviado a ela.
Qual foi a surpresa que ela em inglês me falou : - aceitamos o presente mas fazemos questão de que você vá conosco até a escola para entregar. Eu não hesitei e como costumo fazer sempre, disse SIM!
Eu tenho essa mania de dizer sempre sim, o que me faz me meter em encrencas com facilidade.
As aventuras já fazem parte da minha curiosidade nata.
Lá fui eu com Jorney e outro rapaz que nunca vi na vida, saindo do Hotel em um carro antigo, saindo de Nairobi e pegando a auto estrada.
O pânico começou a tomar conta de mim depois de duas horas de viagem sem saber o que ocorria, Os dois falando no dialeto local o Suahilli e eu imaginando que já se tratava de um sequestro.
Não seria incomum já que alguns filmes até tratam disto.
Mas procurei ficar calma e rezar!
Eu parecia mais o burrinho do filme Sherek perguntando: - a gente já chegou?
A chegada em Kibera - Um capítulo a parte!
As pessoas vivem em meio ao lixo que se acumula nos rios, nas ruas, sobre as casas.
Em estatística é 10 vezes maior que a Favela da Rocinha.
Meus olhos não queriam enxergar o que eu vira, a pobreza mais absoluta que se pode vislumbrar.
Confesso que me senti suja, só de estar ali. Mas a sujeira maior vinha do incomodo de não poder fazer grande coisa, da minha impotência!
Deus, isto existe!! Eu estive lá!
A África já não era mais a dos meus sonhos, mas a África que me chamou a Kibera para ver seus filhos que sucumbem, que não entendem o que é futuro, que não almejam nada. Cujas consciências estão presas nessa realidade que praticamente muitos de nós nem sabem que existe.
Sim, a mãe África nos põe a prova, de tudo que julgamos compreender.
Nosso planeta, controverso!
E cheguei a escola:
E vi a face de Deus, naquele jovem professor que trabalhava naquele lugar de total pobreza. A sua alegria éra imensurável. Como poderia fazer seu trabalho com aquela visível satisfação?
Deus fala nessas pessoas...
Deus fala no amor, que compartilhei com essas crianças!
Eu entendo hoje porque a Angelina Jolie adotou duas crianças africanas. Eu queria levar todas comigo!
E eu queria ter levado brinquedos a todos, pensa a alegria que seria isso! Mas não era pra ser, eu não sabia onde iria.
Fiz o que sei fazer de melhor, cantei com as crianças. A canção em Suahilli chamada Malaika, que aprendi com a Anjelique Kidjo aqui mesmo no Brasil antes de viajar.
E a África novamente se tornou a África dos meus sonhos!
Porque nunca sonhei em minha vida que encontraria tanto amor em meio a tanta pobreza. Os mistérios infinitos do Criador, que presente eu ganhei!
Nunca vou esquecer desse dia. A África nunca mais foi a mesma para mim, Malaika soou de uma maneira nunca cantada antes!
Amo este continente, amo essas crianças, amo esse planeta!
Malaika, nakupenda Malaika
Malaika, nakupenda Malaika
Ningekuoa mali we, ningekuoa dada
Malaika, nakupenda Malaika
Ningekuoa mali we, ningekuoa dada
Nashindwa na mali sina we
Ningekuoa Malaika
Nashindwa na mali sina we
Ningekuoa Malaika
Ningekuoa Malaika
Nashindwa na mali sina we
Ningekuoa Malaika
Pesa zasumbua roho yangu
Pesa zasumbua roho yangu
Nami nifanyeje, kijana mwenzio
Pesa zasumbua roho yangu
Nami nifanyeje, kijana mwenzio
Nashindwa na mali sina we
Ningekuoa Malaika
Nashindwa na mali sina we
Ningekuoa Malaika
Ningekuoa Malaika
Nashindwa na mali sina we
Ningekuoa Malaika
Kidege, hukuwaza kidege
Kidege, hukuwaza kidege
Ningekuoa mali we, ningekuoa dada
Kidege, hukuwaza kidege
Ningekuoa mali we, ningekuoa dada
Nashindwa na mali sina
We Ningekuoa Malaika
Nashindwa…
We Ningekuoa Malaika
Nashindwa…
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