Símbolo do Universo
Simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, auto fecundação,criação, destruição, vida da morte, eterno ciclo de renovação.O Ouroboros é a representação gráfica de uma serpente ou um dragão, em forma circular, engolindo a própria cauda. Este símbolo é encontrado na antiga literatura esotérica (alguma vezes, associado à frase Hen to pan – O Todo ou O um) e em diversas tradições ocultistas e escolas iniciáticas em forma de amuleto.A origem etimológica do termo Ouroboros está, supostamente, na linguagem copta e no idioma hebreu, na qual ouro, em copta, significa Rei, e ob em hebreu, significa serpente. Mas, precisar sua origem e significado primitivo, torna-se uma tarefa praticamente impossível. Mesmo que de certa forma estejam interligados mas, paralelamente, trazem interpretações distintas.Pode-se também interpretar que o acto de engolir a si mesma, é uma interrupção do ciclo humano em uma busca evolutiva do espírito noutros planos. Ainda, o fato de encontrar-se na forma circular é um arquétipo representativo de movimentos ininterruptos e pode representar também o Universo. Além da interpretação de que a serpente actua nas esferas inferiores (Inferno), enquanto o círculo representa o Reino Divino. Em outras situações, o animal tem duas cores distintas. Neste caso, provavelmente, uma referência a Yin e Yang, ou pólos masculino e feminino, dia e noite, bem e mal, e outros paradoxos da natureza.Os primeiros registros deste arquétipo foram encontrados entre os egípcios, chineses e povos do norte europeu (associado a serpente folclórica Jörmungandr) há mais de 3000 anos. Na civilização egípcia, é uma representação da ressurreição da divindade egípcia Rá, sob a forma do Sol. Também é encontrado entre os fenícios e gregos. A serpente ou dragão aparecem na mitologia dos nativos americanos,na cultura Azteca (o Deus Quetzalcoatl é por vezes retratado como o Ouroboros e simboliza eternidade e alma do mundo).No antigo Egipto cerca de 1600 ac , do antigo Egipto passou para a Fenicia e filósofos gregos que lhe deram o nome de Ouroboros (aquele que devora a cauda).Aparece também no hinduísmo (como a serpente (Adisesha) circular atrás da tartaruga Maha kurma que suporta os oito elefantes que suportam o mundo nas costas os seus nomes: Airaavana, Pundareeka, Vaamana, Kumuda, Anjana, Pushpadanta, Sarwabhouma, Suprateeka. As esposas são : Abhra, Kapila, Pingala, Anupama, Taamraparni, Subhradanti, Angana.No Cristianismo (como simbolo do mundo material existe um exterior o que implica o interior ), nas religiões AfricanasO Ouroboros é importante para a religião e simbolismo mitológico, mas também é usado frequentemente em ilustrações de alquimia.Recentemente foi interpretado por psicólogos como Carl Jung como tendo o significado do arquetipo para a psique humana.Em algumas representações a serpente é mostrada como metade luz,metade escuridão remetendo a simbolos como o Yin Yang, que ilustram a dualidade da natureza em tudo, mas mais importante que estes opostos é que estes não estão em conflito .Na alquimia o Ourobouros simboliza a natureza circular do Opus alquémico que une os opostos: o consciente e o inconsciente da mente.Está também associado ao Gnosticismo e Hermetismo.
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