Palavras de Siddhārtha Gautama Buddha


“O sacrifício da personalidade vale mutíssimo mais do que a imolação das reses.
Quem sacrifica aos deuses seus maus desejos e vis paixões compreende a inutilidade de banhar em sangue de animais inocentes as aras do altar [...] qualquer pessoa pode tirar a vida, mas é incapaz de dar!

Todas as criaturas amam a vida e lutam por ela. A vida é uma dádiva divina, querida e grata para todos, mesmo para os mais humildes; por isto deve ser respeitada por todo homem piedoso, porque a piedade torna o homem terno com os fracos e nobre com os fortes.

O homem implora a misericórdia dos deuses e não tem misericórdia para com os animais, para os quais ele é como um deus.

Tudo quanto vive está unido por laços de parentesco, e os animais que matais já vos deram o doce tributo do leite, o macio de sua lã, e depositaram confiança nas mãos dos que os degolam.

Sobre a inocente cabeça de um animal não é possível colocar o peso de um só fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um deve responder pessoalmente, porque cada qual deve prestar contas de si mesmo, segundo a imutável aritmética do universo. Esta distribui o bem para o bem e o mal para o mal, dando a cada um sua medida segundo suas ações, palavras e pensamentos, e vigilante, exata, imutável, faz que o futuro seja fruto do passado [...]

Feliz seria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos puros, sem derrame de sangue. Os dourados grãos que nascem para todos dariam para alimentar e dar fartura ao mundo.”

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